O fato de sermos racionais diferencia-nos de outros animais. Mas essa racionalidade não é sempre bem desejada.
Ao contrário dos animais, nós seres humanos temos vergonha de nosso corpo. Buscamos sempre alguma forma de nos satisfazer estéticamente, mesmo que isso venha prejudicar nossa saúde.
O homem, enquanto ser racional, diz-se superior aos outros animais, quando muitas vezes os próprios nos mostram o contrário.
Montaigne compara-nos aos animais mostrando como é grande a diferença que existe entre nós. Ao contrário dos seres humanos, o animal não tem vergonha, não se importa de mostrar seu corpo. Montaigne relata que após uma "sinfonia" de gases, um homem que ele conhecia suicidou-se. Outro tinha vergonha de seu pênis e não deixou que o vissem mesmo depois de falecido.
A sociedade atual tenta fazer-nos acreditar que o intelecto é o que realmente importa para nós. Mas como se nossa mente e corpo estão unidos num só conjunto? São inseparáveis.
Por mais que digam que a inteligência vale muito mais que a beleza, o homem estará sempre preocupado com seu corpo, pois para ele é o que realmente importa. Um homem com um corpo mal cuidado é sempre discriminado pela sociedade. O corpo tem que ser perfeito. Se alguém está magro ou gordo demais, o próprio homem irá "excluí-lo" da sociedade.
Onde está a racionalidade?
Cada sociedade dita o que é certo ou errado, bonito ou feio, normal ou anormal. O que é estranho para um, é completamente normal para outro. O porco, a vaca, o cavalo, enfim, os animais não veêm diferença de um pra outro. Não têm vergonha de si. Sobre este fato lhe pergunto: somos mesmo tão racionais como pensamos?
Não deveríamos ter vergonha de quem somos, nem como somos. Temos que aceitar nossas diferenças, saber conviver com nossas qualidades, nossos defeitos, pois assim como Montaigne disse uma vez:
"Temos de reconhecer nossas semelhanças com os bichos da fazenda. Reis e filósofos defecam, damas também."
Ao contrário dos animais, nós seres humanos temos vergonha de nosso corpo. Buscamos sempre alguma forma de nos satisfazer estéticamente, mesmo que isso venha prejudicar nossa saúde.
O homem, enquanto ser racional, diz-se superior aos outros animais, quando muitas vezes os próprios nos mostram o contrário.
Montaigne compara-nos aos animais mostrando como é grande a diferença que existe entre nós. Ao contrário dos seres humanos, o animal não tem vergonha, não se importa de mostrar seu corpo. Montaigne relata que após uma "sinfonia" de gases, um homem que ele conhecia suicidou-se. Outro tinha vergonha de seu pênis e não deixou que o vissem mesmo depois de falecido.
A sociedade atual tenta fazer-nos acreditar que o intelecto é o que realmente importa para nós. Mas como se nossa mente e corpo estão unidos num só conjunto? São inseparáveis.
Por mais que digam que a inteligência vale muito mais que a beleza, o homem estará sempre preocupado com seu corpo, pois para ele é o que realmente importa. Um homem com um corpo mal cuidado é sempre discriminado pela sociedade. O corpo tem que ser perfeito. Se alguém está magro ou gordo demais, o próprio homem irá "excluí-lo" da sociedade.
Onde está a racionalidade?
Cada sociedade dita o que é certo ou errado, bonito ou feio, normal ou anormal. O que é estranho para um, é completamente normal para outro. O porco, a vaca, o cavalo, enfim, os animais não veêm diferença de um pra outro. Não têm vergonha de si. Sobre este fato lhe pergunto: somos mesmo tão racionais como pensamos?
Não deveríamos ter vergonha de quem somos, nem como somos. Temos que aceitar nossas diferenças, saber conviver com nossas qualidades, nossos defeitos, pois assim como Montaigne disse uma vez:
"Temos de reconhecer nossas semelhanças com os bichos da fazenda. Reis e filósofos defecam, damas também."
Rodrigo Moraes 3ºV2